A Micron Technologies avança na construção de fábricas de DRAM nos Estados Unidos com um investimento aproximado de US$ 50 bilhões.
Os dispositivos de memória armazenam informações e esse segmento inclui a memória dinâmica de acesso aleatório (DRAM), um tipo de memória comum e econômica usada para o armazenamento temporário de informações em computadores.
Com sede em Boise, Idaho, a Micron oferece uma ampla gama de produtos de memória e armazenamento DRAM, NAND e NOR de alto desempenho por meio de suas marcas Micron e Crucia.
Sua concorrência? Desde a década de 1979, a cooperação público-privada sul-coreana, liderada pelo Instituto de Pesquisa em Eletrônica e Telecomunicações, impulsionou a Samsung e a SK Hynix a liderar o setor de semicondutores, apoiadas por vínculos governamentais e conglomerados integrados em segmentos como chips DRAM.
Fábricas de DRAM
O governo dos Estados Unidos aprovou um subsídio de US$ 6,1 bilhões para a Micron. O apoio, concedido sob a Lei CHIPS e Ciência, permitirá a construção de duas fábricas em Clay, Nova York, e mais uma em Boise, Idaho.
De acordo com a Casa Branca, o investimento privado inicial será de US$ 50 bilhões. Esse montante marca o primeiro passo para um plano maior, que prevê até US$ 125 bilhões em ambos os estados durante os próximos 20 anos.
O objetivo: criar um ecossistema de fabricação de memória de última geração. Com isso, a Micron busca ampliar a capacidade de produção de wafers DRAM e poderá responder à crescente demanda prevista para a segunda metade da década.
Semicondutores
Em setembro de 2022, a Micron Technologies deu o primeiro passo. Anunciou a construção de uma fábrica de memória de ponta em Boise, Idaho. A obra começou em outubro de 2023. A empresa prevê atingir uma produção significativa de DRAM até 2027.
Um mês depois, em outubro de 2022, a empresa revelou outro plano ambicioso. Ela construirá uma segunda fábrica avançada de DRAM em Clay, Nova York. Esse complexo incluirá até quatro instalações que serão desenvolvidas ao longo de 20 anos.
A preparação do terreno em Nova York está prevista para 2025. A produção, segundo a empresa, crescerá na segunda metade da década.