Cingapura liderou o Índice de Complexidade Econômica da Universidade de Harvard em 2023. Obteve uma pontuação de 2,52 e avançou quatro posições em relação a 2018.
A metodologia da Complexidade Econômica mede o potencial de desenvolvimento de países, cidades e regiões. Ela utiliza dados de alta resolução sobre atividades econômicas e produtivas. Para calculá-la, recorre a informações sobre emprego, produção, exportações e patentes. A regra: utilizar os dados mais completos e representativos da atividade econômica.
Índice de Complexidade Econômica
A Suíça ocupou o segundo lugar com 2,51 pontos, sem alterações em relação a 2018. O Japão caiu para o terceiro lugar com 2,43, enquanto Taiwan alcançou a quarta posição com 2,24. A Coreia do Sul caiu duas posições e ficou em quinto lugar com 2,23.
Índice de Complexidade Econômica – Universidade de Harvard, 2023
(Variação em relação a 2018)
Posição | País | Pontos | Variação 2018-2023 |
---|---|---|---|
1 | Singapura | 2.52 | +4 |
2 | Suíça | 2.51 | = |
3 | Japão | 2.43 | -2 |
4 | Taiwan | 2.24 | +2 |
5 | Coreia do Sul | 2.23 | -2 |
6 | Alemanha | 2.01 | -2 |
7 | Reino Unido | 1.81 | +4 |
8 | Irlanda | 1.72 | = |
9 | Eslovênia | 1.69 | +4 |
10 | Áustria | 1.67 | -3 |
A complexidade econômica reflete capacidades, recursos, tecnologias, capital humano e infraestrutura. O Índice de Complexidade Econômica (ICE) resume essas variáveis. Ele identifica quais atividades um país domina e onde elas prosperam. Além disso, mede a sofisticação dos produtos por meio da Complexidade Econômica dos Produtos (PCI) e analisa setores por meio do Índice de Complexidade das Atividades Econômicas (ICA).
A Alemanha manteve-se em sexto lugar com 2,01 pontos, reforçando seu papel na Europa. O Reino Unido manteve o sétimo lugar com 1,81. Irlanda e Eslovênia mostraram estabilidade, com 1,72 e 1,69, respectivamente. A Áustria fechou o top 10 com 1,67, três posições abaixo de 2018.
México bate recorde
O ranking destaca o protagonismo asiático. Cingapura, Japão, Coreia do Sul e Taiwan impulsionam o dinamismo global. A Europa mantém presença, embora com resultados mistos.
O México marcou um marco. Subiu para a 17ª posição, cinco lugares acima de sua classificação de 2022. A melhoria reflete sua crescente capacidade produtiva e inovadora.
Enquanto os Estados Unidos repetiram a 15ª posição, a China subiu da 17ª para a 16ª e o Canadá desceu da 45ª para a 50ª posição.
O índice confirma que a complexidade econômica é um fator-chave da competitividade. Países que avançam em capacidades tecnológicas, talento e infraestrutura consolidam sua posição na economia global.