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Integração do comércio regional: Estados Unidos

Os Estados Unidos têm procurado aprofundar a integração do comércio regional de várias formas no sector da indústria transformadora.

Entre estas contam-se a negociação do Acordo México-Estados Unidos-Canadá (T-MEC), que inclui novas regras de origem para o sector automóvel destinadas a aumentar o conteúdo regional e a beneficiar a indústria automóvel norte-americana.

Outros exemplos são o Quadro Económico do Indo-Pacífico para a Prosperidade (IPEF) e o Conselho de Comércio e Tecnologia EUA-UE (TTC), ambos centrados no desenvolvimento de cadeias de abastecimento regionais mais seguras, diversificadas e resistentes.

Pela primeira vez num acordo comercial com os EUA, o T-MEC inclui um capítulo específico sobre as PME, reconhecendo o seu papel na economia de cada país signatário.

As empresas americanas com menos de 500 empregados representam dois terços das empresas que comercializam mercadorias com o Canadá e o México.

Integração do comércio

O T-MEC promove a cooperação e o intercâmbio de informações para gerar mais oportunidades de comércio e investimento para as PME da região, reduz as formalidades para remessas inferiores a 2.500 dólares, aumenta os níveis de minimis, elimina o requisito de presença local para prestadores de serviços transfronteiriços e facilita o intercâmbio de informações e melhores práticas para a participação das PME em contratos públicos abrangidos, entre outras medidas.

Além disso, este novo acordo, que entra em vigor em julho de 2020, inclui ainda alterações relativas, entre outras, aos salários mínimos, ao aumento do acesso aos mercados canadianos de produtos lácteos e à extensão da proteção dos direitos de autor até 70 anos após a vida do autor.

O T-MEC também actualiza (apenas para os Estados Unidos e o México) os procedimentos de resolução de litígios entre investidores e Estados do Capítulo 11 do NAFTA.

O T-MEC inclui uma cláusula de «caducidade» de 16 anos, o que significa que os termos do acordo caducam após um determinado período de tempo e estão sujeitos a uma revisão de seis em seis anos, altura em que os Estados Unidos, o México e o Canadá podem decidir se querem ou não prorrogar o T-MEC.

Se o T-MEC for denunciado ou de outra forma alterado, essa denúncia ou alteração poderá afetar significativamente o sector da aviação do México.

 

Redacción Opportimes

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