A Guatemala dominou o maior mercado de exportação de bananas do mundo, os Estados Unidos, na última década, com estabilidade em sua participação percentual.
De 2015 a 2024, a participação da Guatemala nesse mercado flutuou entre 35,9 e 40,7%, permanecendo como o principal fornecedor nos últimos 10 anos.
A grande maioria das importações de banana para os Estados Unidos é originária de países latino-americanos. De fato, nove dos 10 principais fornecedores são da região.
Mercado de exportação de bananas
Em 2024, os Estados Unidos importaram bananas com um valor alfandegário de US$ 2,829 bilhões, um aumento de 3% em relação ao ano anterior, de acordo com dados do Departamento de Comércio.
As bananas são a maior safra de frutas do mundo em volume e são amplamente consumidas em todo o mundo. Existem centenas de variedades de banana, mas a grande maioria não pode ser comercializada devido a restrições de armazenamento e transporte.
A seguir, os principais fornecedores do mercado de exportação de banana para os Estados Unidos, em milhões de dólares em 2024, e suas taxas de crescimento anual:
- Guatemala: 1.067 (-2 por cento).
- Equador: 521 (+27 por cento).
- Costa Rica: 498 (+1 por cento).
- Honduras: 253 (-3 por cento).
- Colômbia: 226 (+4 por cento).
- México: 198 (-7 por cento).
- Peru: 27 (+14 por cento).
- Panamá: 17 (-52 por cento).
- República Dominicana: 5 (+95 por cento).
- Tailândia: 5 (+45 por cento).
No entanto, a participação da Guatemala no mercado de exportação de bananas para os Estados Unidos diminuiu nos últimos dois anos, de 40,7% em 2022 para 39,6% em 2023 e depois para 37,7% em 2024.
Consumo global
Bananas, mangas, abacaxis, abacates e papaias estão transformando os mercados agrícolas. Essas cinco frutas tropicais frescas não apenas alimentam milhões de pessoas. Elas também sustentam a renda de pequenos agricultores em países tropicais.
Nas últimas décadas, sua demanda cresceu muito. Por um lado, a renda aumentou nos mercados emergentes e desenvolvidos. Por outro lado, os gostos dos consumidores mudaram. Além disso, há melhorias no transporte e na logística. O resultado: mais comércio e mais consumo global.
Atualmente, a produção mundial dessas frutas tropicais gera receitas de cerca de 100 bilhões de dólares, de acordo com dados da OCDE e da FAO.