As tarifas cobradas nas alfândegas dos Estados Unidos tiveram como principais fontes a China, o Japão e o México em junho de 2025, de acordo com dados do Departamento de Comércio.

Desde o início de seu segundo mandato, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, impôs uma ampla série de tarifas de forma unilateral. Entre elas, destaca-se uma tarifa de emergência relacionada ao fentanil e à migração: 20% para a China, 25% para o México e 30% para o Canadá. Nos dois últimos casos, a medida se aplica se os produtos não cumprirem as regras do T-MEC.

Além disso, os Estados Unidos mantêm uma tarifa de 25% sobre automóveis e outra de 50% sobre aço, alumínio e cobre importados de qualquer país.

Tarifas cobradas nas alfândegas dos Estados Unidos

Trump defende as tarifas. Ele diz que elas são fundamentais para proteger a indústria dos Estados Unidos. Também para equilibrar a balança comercial, arrecadar mais impostos e reduzir o déficit. Além disso, ele os usa para pressionar países em questões como migração e drogas. E como alavanca geopolítica.

Em junho de 2025, a China pagou US$ 7,078 bilhões em tarifas à alfândega dos Estados Unidos. O Japão ficou em segundo lugar, com US$ 1,827 bilhão. O México ficou próximo, com US$ 1,790 bilhão.

As medidas tiveram vários efeitos. Reduziram o investimento estrangeiro nos países afetados. Enquanto a incerteza comercial persiste, os insumos ficam mais caros e as cadeias de abastecimento enfraquecem. Isso freia projetos produtivos, corrói a competitividade e empurra capitais para mercados mais estáveis.

Tariffs Collected at U.S. Customs – June 2025
(millions of U.S. dollars)

Source: U.S. Department of Commerce.