O Reino Unido comercializa com todos os parceiros do AAPPT, exceto com o México e o Canadá, de acordo com informações da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Em 2023, o Reino Unido assinou um acordo para aderir ao AAPPT. Nove Partes iniciais no acordo ratificaram a adesão e o Reino Unido aderiu formalmente em 15 de dezembro de 2024.

Parceiros do AAPPT

Desde a sua adesão ao AAPPT, o Reino Unido comercializa sob as condições do tratado com os países que já ratificaram a sua adesão. Este passo amplia o seu acesso a mercados-chave e reforça a sua presença na região Ásia-Pacífico.

Antes de aderir, o Reino Unido já tinha acordos bilaterais com nove das onze nações do AAPPT, exceto Brunei Darussalam e Malásia. Após a sua adesão, manterá esses acordos juntamente com o acordo multilateral. Quando houver coincidências, as empresas poderão escolher o quadro comercial mais conveniente.

O AAPPT integra Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura e Vietnã. Além disso, prevê a inclusão de novas economias que atendam aos seus altos padrões, reforçando seu papel como um dos blocos comerciais mais dinâmicos do mundo.

Empresas estatais

O Reino Unido assumiu compromissos claros sobre suas empresas estatais em vários acordos comerciais regionais. No âmbito do AAPPT e dos tratados com a Austrália e a Nova Zelândia, destacam-se as obrigações em matéria de “assistência não comercial”.

Essas disposições estabelecem que qualquer apoio não comercial concedido a empresas estatais ou de propriedade estatal não deve gerar efeitos negativos sobre os interesses de outra parte, seja na produção, venda ou prestação de serviços dentro de seu território.

Da mesma forma, o Reino Unido deve evitar que essa assistência prejudique os setores produtivos locais nos países onde suas empresas estatais operam. Os acordos também impõem regras de transparência e exigem que as empresas estatais e os monopólios designados ajam com critérios comerciais e ofereçam tratamento não discriminatório.

O Reino Unido é uma economia muito dependente do comércio, cujas exportações e importações de bens e serviços representaram 62% do PIB em 2024.