16 de Setembro de 2025

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O papel da América Latina na exportação de frutas para o mundo

16 septiembre, 2025
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Latin America's role in fruit exports worldwide
Photo: Government of Mexico.

As exportações de abacate mexicano, banana equatoriana e mirtilo peruano refletem o sucesso da América Latina na exportação de frutas para o mundo.

Em 2024, as exportações mundiais de frutas totalizaram US$ 160,647 bilhões, o que representa um aumento anual de 9,6% e um recorde.

Dos 10 maiores exportadores, três eram latino-americanos: México em terceiro lugar, Chile em quinto e Peru em nono.

Há também um impulso na agroindústria. A título de exemplo, as polpas de frutas ganham espaço no comércio global. Esse produto processado facilita o transporte, prolonga a vida útil e diversifica a oferta. Além disso, favorece a inovação em sucos, sobremesas e sorvetes, fortalecendo o valor agregado das exportações.

América Latina na exportação de frutas

O comércio internacional de frutas abre mercados e aproxima sabores. Em qualquer época do ano, os consumidores encontram produtos impossíveis de produzir localmente devido ao clima ou à estação. Assim, na Europa chegam mangas do México no inverno e cerejas do Chile no Natal. Esse fluxo constante torna a fruta um motor da diversidade alimentar e um fator-chave do dinamismo econômico mundial.

A seguir, apresentamos os 10 maiores exportadores de frutas do mundo em 2024, em milhões de dólares e taxas interanuais, de acordo com dados da Organização Mundial do Comércio:

  • Estados Unidos: (16.421, +10%).
  • Espanha: (11.245, +6%).
  • México: (9.564, +10%).
  • Países Baixos: (9.388, +11%).
  • Chile: (8.289, +24%).
  • Vietnã: (7.814, +11%).
  • China: (7.212, +22%).
  • Tailândia: (6.651, -4%).
  • Peru: (6.470, +18%).
  • Turquia: (6.296, +17%).

Casos de sucesso

O México consolidou-se em 2024 como o maior exportador mundial de abacate, com vendas de US$ 3.783 milhões. Também liderou as vendas externas de morangos (846 milhões), limões (844 milhões) e mamões (133 milhões). Sua participação nas exportações mundiais foi de 40,7% em abacates, 21,7% em morangos, 20,2% em limões e 39,6% em mamões.

A produção mexicana de tomates, pimentões, bagas, pepinos e melões cresceu nos últimos anos. Isso foi possível graças a fortes investimentos em estufas e inovações tecnológicas. Com isso, o México já representa quase metade do valor das importações americanas de frutas e vegetais.

Por sua vez, o Peru assumiu a liderança em mirtilos e uvas, com exportações de US$ 2.270 e US$ 1.714 milhões. Sua participação mundial atingiu 8% em mirtilos e 13,6% em uvas.

Enquanto isso, o Chile ocupou o primeiro lugar em cerejas (US$ 3,087 milhões, 55,1% do total mundial), ameixas (US$ 308 milhões, 23,8%) e ameixas secas (US$ 255 milhões, 38,6%).

As exportações de frutas geram milhões em divisas e criam empregos rurais. Além disso, fortalecem as cadeias de valor e consolidam a América Latina como fornecedora estratégica no comércio global. Com isso, diversificam os mercados e contribuem para a estabilidade econômica e a segurança alimentar.

Outros exportadores relevantes de frutas em 2024 foram o Equador (US$ 4,268 bilhões), a Costa Rica (US$ 2,779 bilhões) e a Colômbia (US$ 1,822 bilhão). O Equador lidera as exportações de banana no mundo, com US$ 3,670 milhões e uma participação de 25,6%.

As frutas latino-americanas não sustentam apenas a economia. Elas também são fonte de nutrição. Fornecem vitaminas, minerais e antioxidantes que fortalecem as defesas, melhoram a digestão e previnem doenças. Dessa forma, consolidam seu lugar como pilares de uma dieta saudável e equilibrada.

 

Imagen cortesía de Redacción Opportimes | Opportimes