As importações de automóveis da China para o Brasil triplicaram em 2024 em relação a 2023, atingindo um recorde de US$ 3,138 bilhões.
Nos últimos anos, o Brasil mudou seus fluxos comerciais, importando mais produtos da China e menos dos Estados Unidos.
Em particular, as importações brasileiras de automóveis dobraram globalmente no último período de seis anos, de US$ 4,191 bilhões em 2018 para US$ 8,291 bilhões em 2024.
Outros fornecedores de automóveis proeminentes para o mercado brasileiro em 2024 foram a Argentina (US$ 2,394 bilhões), o México (US$ 758 milhões), a Alemanha (US$ 561 milhões) e os Estados Unidos (US$ 285 milhões).
Importações de automóveis da China
Abaixo estão as importações de automóveis para o Brasil de todo o mundo, em milhões de dólares, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior:
- 2018: 4.191.
- 2019: 3.320.
- 2020: 1.762.
- 2021: 2.954.
- 2022: 3.637.
- 2023: 5.790.
- 2024: 8.291.
PIB
Em 19 de maio de 2025, o governo federal do Brasil previa um crescimento do PIB de 2,4% para 2025 e 2,5% para 2026.
Até o momento, no primeiro trimestre de 2025, o PIB brasileiro aumentou 1,4% em comparação com o trimestre anterior.
Essas são as importações de automóveis da China para o Brasil, em milhões de dólares:
- 2018: 58.
- 2019: 98.
- 2020: 102.
- 2021: 125.
- 2022: 187.
- 2023: 1.086.
- 2024: 3.138.
União Europeia
Em 12 de dezembro de 2024, o Brasil anunciou o encerramento das negociações do Acordo de Associação entre o Mercosul e a União Europeia.
O pacto é um marco. Ele reflete compromissos sobre desenvolvimento sustentável, comércio justo e cooperação econômica.
Entre os principais pontos está a eliminação total das tarifas no setor automotivo. O desmantelamento será gradual e levará 30 anos.
Certas barreiras ambientais ao comércio também serão eliminadas. Além disso, serão estabelecidos regimes multilaterais sobre questões trabalhistas e ambientais.
O acordo promove a produção sustentável. Em particular, ele incentiva pequenos produtores, cooperativas e comunidades indígenas.
As próximas etapas já estão definidas. Elas incluem revisão jurídica, tradução para todos os idiomas oficiais, assinatura formal e processos de aprovação interna.
No caso do Brasil, o Congresso terá que ratificá-lo. Só então ele poderá entrar em vigor. Somente depois disso, ele poderá entrar em vigor.
Além disso, é permitida a implementação bilateral. Ou seja, ele pode ser implementado entre a UE e qualquer país do Mercosul que tenha ratificado o tratado.