O governo federal informou que 5.431 membros das Forças Armadas operam nas alfândegas do México: 2.698 militares e 2.733 marinheiros.
O exército mexicano dirige as operações alfandegárias em todos os portos de entrada terrestres, aéreos e marítimos.
Forças armadas nas alfândegas
De acordo com o governo federal, a continuidade da “Estratégia Integral para o Fortalecimento das Alfândegas” permitiu garantir a segurança nacional ao restringir o fluxo de dinheiro, mercadorias ilícitas, drogas naturais e sintéticas, veículos e hidrocarbonetos, bem como dissuadir e identificar atos de corrupção.
O fluxo de numerário refere-se ao movimento de dinheiro em espécie (notas e moedas) que circula de forma irregular ou ilícita através das alfândegas.
No primeiro relatório do governo da presidente Claudia Sheinbaum, são indicadas as seguintes ações realizadas entre 1º de outubro de 2024 e 30 de junho de 2025:
Nas 32 alfândegas coordenadas pela Secretaria de Defesa (Sedena, 21 fronteiriças e 11 interiores) estão em apoio 2.698 militares que contribuem para o esforço nacional da Agência Nacional de Alfândegas do México (ANAM) para privilegiar o comércio legal, transparente e seguro de diversos objetos e mercadorias.
Ao mesmo tempo, a Secretaria da Marinha (Semar) coordena 16 alfândegas marítimas e duas interiores, nas quais mantém 2.733 elementos.
ANAM
Em 1º de janeiro de 2022, iniciou-se uma nova etapa para o comércio exterior no México. Nesse dia, a ANAM iniciou suas operações como órgão independente, separado da Secretaria da Fazenda e Crédito Público.
Antes dessa mudança, as funções alfandegárias estavam sob o controle do Serviço de Administração Tributária (SAT), parte da Fazenda. No entanto, a transformação marcou uma mudança institucional e operacional com amplas implicações para a segurança e a arrecadação.
Em 21 de junho de 2022, o então presidente Andrés Manuel López Obrador nomeou o general aposentado André Georges Foullon Van Lissum como novo diretor da ANAM. Com essa decisão, o Exército Mexicano assumiu o controle estratégico e operacional da agência.
Desde então, a ANAM trabalha de forma coordenada com as Secretarias de Defesa Nacional e da Marinha. Sua função é garantir a segurança nas passagens de fronteira, mantendo uma estreita colaboração com a SAT em tarefas de arrecadação e administração.
Além disso, as reformas no regulamento interno fortaleceram o papel das forças armadas. Agora, a gestão dos serviços alfandegários nos portos e pontos de entrada terrestres fica sob a autoridade da Sedena e da Semar.