As exportações de adoçantes, amidos e subprodutos do etanol à base de milho dos Estados Unidos para o México e o Canadá somam anualmente cerca de US$ 900 milhões, de acordo com o Conselho de Grãos e Bioprodutos dos Estados Unidos (USGBC).
Esse fluxo comercial permanece isento de tarifas sob as disposições de tarifas zero do T-MEC.
Exportações de adoçantes
O fluxo de exportações mencionado sustenta dezenas de milhares de empregos em processamento e logística no meio-oeste dos Estados Unidos. Também fortalece a demanda por transporte de carga para os portos do Golfo do México. Da mesma forma, o milho exportado sob o T-MEC continua sendo um pilar da economia de grãos forrageiros na América do Norte.
O USGBC afirma que o acordo garante comércio livre de tarifas e normas sanitárias e fitossanitárias alinhadas, o que evita restrições discricionárias, como a tentativa mexicana de frear o milho transgênico. Em 2024, o México comprou cerca de 1 bilhão de bushels, o equivalente a 6,5% da safra americana, consolidando-se como seu maior mercado externo.
Comércio livre
Desde 1994, com a entrada em vigor do TLCAN, as exportações de milho dos Estados Unidos para o México cresceram de 3 para 24,8 milhões de toneladas em 2024. É um salto sustentado, equivalente a uma taxa anual composta de 9,38%.
Além disso, o México importa cerca de 23 milhões de toneladas para rações balanceadas a cada ano. Nesse mercado, o milho americano mantém o domínio, cobrindo 99% da demanda nacional.
Perfis
O USGBC reúne agricultores e agroindústrias dos Estados Unidos. Além disso, impulsiona mercados de exportação para milho, sorgo, cevada, DDGS e etanol. Com presença em 28 sedes e programas em mais de 50 países, promove o comércio agrícola.
Por outro lado, o T-MEC continua sendo o pilar que sustenta as exportações de grãos e etanol para o México e o Canadá. Assim, garante um comércio regulamentado na América do Norte e concentra mais de 35% das vendas externas desses produtos a cada ano.