As principais fontes de IDE no México durante os três primeiros trimestres de 2025 foram os Estados Unidos, Espanha, Japão, Países Baixos e Canadá.
Os Estados Unidos contribuíram com 16.146 milhões de dólares, seguidos pela Espanha (5.765 milhões) e Japão (2.882 milhões).
Em seguida, vieram os Países Baixos (US$ 2,581 milhões) e o Canadá (US$ 2,295 milhões).
Principais fontes de IDE
Essas cinco origens representaram 27,48% do total das entradas de investimento estrangeiro direto no México. A porcentagem cresceu ligeiramente em comparação com sua contribuição conjunta de 37,19% no mesmo período de 2024, de acordo com dados da Secretaria da Economia.
O México recebeu US$ 40,906 bilhões em IED de janeiro a setembro de 2025, o que representa um aumento de 14,5% em relação ao mesmo período de 2024.
As comparações são feitas entre os números originalmente publicados no terceiro trimestre de 2024 e os números originalmente publicados no terceiro trimestre de 2025.
Perspectiva
Para a Secretaria da Fazenda e Crédito Público (SHCP), o IDE continuará favorecendo o desenvolvimento industrial, a criação de empregos e a adoção de novas tecnologias em setores estratégicos.
Além disso, os investimentos no sul do país — como a Linha K do Trem Interoceânico — promoverão a integração produtiva regional, gerando cadeias produtivas nos estados e reduzindo as desigualdades históricas.
De acordo com as previsões do governo federal, a conta corrente da balança de pagamentos registrará um déficit médio moderado de 0,4% do PIB entre 2027 e 2031.
Esse resultado será determinado, principalmente, pelo crescimento dos EUA, que permitirá um aumento das exportações do México e um fluxo positivo de remessas provenientes de trabalhadores de origem mexicana. A crescente entrada de IED permanecerá como uma importante fonte de financiamento da conta corrente no médio prazo. Por isso, o tipo de câmbio permanecerá estável em torno de 18,3 pesos por dólar.