A rodovia Cuautla-Tlapa transforma o atraso no sul do México, reduzindo o tempo de deslocamento entre as populações que conecta.
A rodovia Cuautla-Tlapa conecta os estados de Guerrero, Morelos e Puebla. Ela faz parte de uma estratégia integral para melhorar a rede regional em áreas com alto índice de marginalização.
De acordo com a Secretaria de Infraestrutura, Comunicações e Transportes (SICT), permitirá reduzir em até uma hora os tempos de deslocamento para os habitantes de municípios como Igualapa, Cochoapa el Grande, Metlatónoc e Malinaltepec. A obra prevê um investimento estimado de 13,652 bilhões de pesos e uma meta final de 385 quilômetros.
Com isso, o projeto busca impulsionar a mobilidade, fortalecer a integração territorial e facilitar o acesso a oportunidades econômicas e sociais na região.
A rodovia Cuautla-Tlapa
Durante 2025, está prevista a intervenção de 35,3 quilômetros com um investimento anual de 960 milhões de pesos. Até 30 de junho, foram gastos 24 milhões de pesos e registrado um avanço físico de 9%, gerando mais de 10.600 empregos.
Este projeto promove o desenvolvimento econômico e a inclusão territorial, além de melhorar o acesso a serviços essenciais para mais de 7.700 pessoas em uma das regiões mais atrasadas do país.
Pobreza no México
Em 16 de julho de 2025, foi publicado no Diário Oficial da Federação um decreto que reforma, acrescenta e revoga diversas disposições da Lei Federal de Orçamento e Responsabilidade Fiscal para fortalecer a alocação dos gastos sociais com base em evidências empíricas.
O decreto elimina o Conselho Nacional de Avaliação da Política de Desenvolvimento Social (Coneval) e transfere suas funções para o Instituto Nacional de Estatística e Geografia (Inegi). Desde então, o Inegi é responsável por emitir e atualizar as diretrizes técnicas para medir a pobreza e avaliar a política social.
A transferência de competências visa fortalecer a supervisão fiscal e garantir a coerência metodológica. Além disso, pretende reforçar a transparência e a independência na gestão das finanças públicas.
Em cumprimento ao seu novo mandato, o Inegi publicou em 13 de agosto de 2025 a primeira medição oficial da pobreza multidimensional no México. Com base na Pesquisa Nacional de Renda e Gastos das Famílias 2024, informou que 29,6% da população, ou seja, 38,5 milhões de pessoas, viviam em pobreza multidimensional. Além disso, 7 milhões de pessoas enfrentavam condições de pobreza extrema.