A Associação da Indústria de Brinquedos (The Toy Association) dos Estados Unidos pediu o fortalecimento da manufatura no Tratado entre o México, os Estados Unidos e o Canadá (T-MEC).
Na sua perspectiva, os benefícios do T-MEC são substanciais, pelo que apoia plenamente a prorrogação deste acordo comercial.
“O sucesso contínuo do Tratado continuará a depender da sua implementação e cumprimento efetivos”, afirmou num documento enviado ao USTR como parte da consulta do T-MEC que os três países deverão realizar até 1 de julho de 2026.
Indústria de Brinquedos dos Estados Unidos
A Associação solicitou ao Gabinete do Representante Comercial dos Estados Unidos que exorte todas as Partes a cumprir as normas do T-MEC. Além disso, solicitou a manutenção de procedimentos transparentes e previsíveis para a administração aduaneira, as regras de origem e os certificados de origem.
De acordo com a indústria de brinquedos, a aplicação consistente dessas normas é fundamental. Assim, permite o acesso ao comércio livre de tarifas, reduz atrasos administrativos e garante fluxos comerciais estáveis na América do Norte.
Desde a sua implementação, acrescentou, o T-MEC fortaleceu a coordenação entre agências alfandegárias e fronteiriças. Além disso, melhorou a cooperação em matéria de conformidade comercial e reforçou a proteção da propriedade intelectual. Com isso, protegeu a inovação, a integridade das marcas e o design dos produtos.
A Associação, fundada em 1916 como Toy Manufacturers of America, representa hoje mais de 900 empresas. Juntas, essas empresas impulsionam um mercado de brinquedos avaliado em US$ 42 bilhões e contribuem com um impacto econômico anual estimado em US$ 155,7 bilhões.
Em sua opinião, a ênfase do Tratado na cooperação regulatória também favoreceu a harmonização das normas de segurança. Da mesma forma, facilitou os testes e procedimentos de certificação em todos os mercados membros. Assim, reduziu a duplicação de requisitos, promoveu uma proteção uniforme ao consumidor e apoiou um comércio mais justo e transparente.
Propostas
Em vista do exposto, a Associação solicitou ao USTR que avaliasse cuidadosamente os efeitos de qualquer alteração ao T-MEC. Além disso, ressaltou a necessidade de manter um acordo estável e previsível que ofereça certeza aos fabricantes de brinquedos em toda a América do Norte.
Também pediu o apoio a políticas que fortaleçam a manufatura regional, impulsionem o investimento e reforcem a resiliência da cadeia de abastecimento do setor. Da mesma forma, solicitou a continuação da colaboração com os atores da indústria para manter um comércio transfronteiriço ágil e eficiente.
Por fim, instou o governo a preservar as isenções tarifárias para brinquedos que cumprem o T-MEC. Afirmou que essas medidas sustentam o investimento, a inovação, o emprego e a competitividade regional para as empresas americanas e seus parceiros norte-americanos.