A aprovação da adesão da China à OMC foi um erro, disse Joseph Barloon, indicado para Representante Comercial Adjunto dos EUA na OMC.

«Admitir a China na OMC foi um erro. A incompatibilidade fundamental entre sistemas autoritários e não mercadológicos e democracias de livre mercado apresenta desafios contínuos», disse Barloon em uma audiência no Senado.

Adesão da China à OMC 

Após 15 anos de negociações, a China ingressou oficialmente na OMC em 11 de dezembro de 2001.

As exportações de mercadorias da China para o mundo aumentaram de US$ 326 bilhões em 2002 para US$ 3,575 trilhões em 2024.

Como resultado, a participação da China no total das exportações mundiais de produtos aumentou de 5,1% em 2002 para 15% em 2024.

Diante dos senadores, Barloon se comprometeu a trabalhar em estreita colaboração com os aliados dos EUA para tratar de questões estratégicas, incluindo o que ele vê como o erro da adesão da China à OMC.

Abaixo está a tendência das exportações de produtos da China para o mundo, em bilhões de dólares:

• 2022: 326.
• 2012: 2.049.
• 2022: 3.594.
• 2023: 3.389.
• 2024: 3.575.

Concorrência tecnológica

Em outra de suas respostas, Barloon disse que a OMC não abordou adequadamente os atos, políticas e práticas prejudiciais da China em tecnologia. 

“Estou comprometido em trabalhar em estreita colaboração com nossos aliados para abordar essas questões estrategicamente e espero trabalhar com o Congresso na reforma da OMC”, disse ele.

Em dezembro de 2024, pouco antes de deixar o cargo que Barloon agora busca ocupar, Maria Pagan fez declarações por meio de um balanço. Durante a última reunião do Conselho Geral da OMC, ela revelou que os membros não haviam chegado a um acordo sobre as principais reformas. O objetivo era reavivar o sistema de solução de controvérsias, considerado ineficiente por vários países. No entanto, nenhum progresso foi feito.

Esse fracasso ocorreu pouco antes de Donald Trump tomar posse como presidente dos EUA em janeiro.

Além disso, Pagan disse à imprensa que as reuniões então realizadas em Genebra também terminaram sem resultados. Nesse caso, as divergências se concentraram na regulamentação da pesca excessiva e da capacidade excessiva.

Por sua vez, Barloon criticou a OMC. Ele disse que o órgão sofre de uma falta crônica de transparência. Em sua opinião, muitos países ignoram sistematicamente sua obrigação de notificar mudanças legais que afetam o comércio internacional.