A Heineken Holding anunciou na quarta-feira que investirá US$ 500 milhões em uma nova fábrica de produção de cerveja em Yucatan, no México.
A nova fábrica faz parte de um plano de investimento de US$ 2,7 bilhões que as empresas planejam executar de 2025 a 2028.
Oriol Bonaclocha, diretor geral da Heineken México, disse que a nova fábrica de Yucatan será a oitava no país.
Além disso, a Heineken opera uma fábrica de malte, 170 centros de distribuição e 17.000 lojas Six no México.
Nova fábrica de cerveja
“Vemos o México como um país estratégico, um país que tem grande potencial”, disse Bonaclocha em uma coletiva de imprensa no Palácio Nacional, liderada pela presidente Claudia Sheinbaum e acompanhada pelo secretário de Economia Marcelo Ebrard.
A Heineken tem 18.000 funcionários no México e os novos investimentos em Yucatán gerarão 300 empregos diretos, 2.500 empregos indiretos e 2.000 empregos temporários durante a construção.
A empresa opera mais de 170 cervejarias, fábricas de malte, fábricas de sidra e outras instalações de produção em todo o mundo.
Essas instalações permitem que a empresa fabrique, fermente e processe as bebidas Heineken para distribuição.
Como parte do Programa Net Zero da Heineken, a empresa busca melhorar o consumo de energia e fazer a transição para a energia renovável. Sua estratégia hídrica adota uma abordagem holística, concentrando-se no uso responsável da água, na gestão eficaz de águas residuais e no apoio à segurança hídrica na produção, na cadeia de suprimentos e nas comunidades, especialmente em áreas com escassez de água.
Mercado dos EUA
Em 2024, as importações de cerveja dos EUA atingiram US$ 7,741 bilhões. O México liderou como o principal fornecedor. Sua participação foi de 82,5%. Muito atrás estavam a Holanda com 9,4%, a Irlanda com 2,9%, a Alemanha com 1,1% e o Canadá com 1%.
Embora o ex-presidente Donald Trump tenha imposto uma tarifa de 25% sobre as latas de alumínio, a medida não afetou diretamente a cerveja importada. Isso foi relatado pelo Departamento de Comércio dos EUA.
Por outro lado, o México mantém uma posição privilegiada nesse mercado. Ele tem o maior superávit comercial de cerveja com os Estados Unidos. Exportou 6,383 milhões de dólares e importou apenas 2 milhões. O resultado foi um superávit líquido de 6,381 milhões.