A fabricação de equipamentos de transporte no México acumulou quatro anos consecutivos de crescimento anual em termos reais, de acordo com dados do Banco do México (Banxico).
No entanto, esse crescimento desacelerou de 10,7% em 2022 para 1,3% em 2024.
A produção mexicana inclui automóveis, caminhões, ônibus, veículos de quatro rodas, carrocerias, reboques, motocicletas, barcos e equipamentos aeronáuticos e ferroviários, entre outros.
Aqui está a tendência das taxas de crescimento da fabricação de equipamentos de transporte no México, em taxas anuais e em termos reais:
- 2018: +5,1 por cento.
- 2019: -0,1 por cento.
- 2020: -19,7 por cento.
- 2021: +9,4 por cento.
- 2022: +10,7 por cento.
- 2023: +8,9 por cento.
- 2024: +1,3 por cento.
Fabricação de equipamentos de transporte
O México está consolidando sua posição como um destino importante para a fabricação global. Sua proximidade com os Estados Unidos reduz os tempos e os custos de logística. Além disso, o país tem uma força de trabalho qualificada e competitiva. Soma-se a isso uma rede de tratados, como o T-MEC, que dá acesso livre de tarifas a mais de 50 mercados, incluindo a Europa e o Japão.
Em 2024, a fabricação de equipamentos de transporte no México registrou um recorde de Investimento Estrangeiro Direto (IED): 9,931 bilhões de dólares, de acordo com o Ministério da Economia.
O país também investiu em infraestrutura moderna: parques industriais, estradas, ferrovias e portos eficientes. Por fim, programas como o IMMEX reduzem os custos fiscais e fortalecem sua atratividade para o investimento estrangeiro.
A tendência dos fluxos de IED na fabricação de equipamentos de transporte no México, em milhões de dólares, é mostrada abaixo:
- 2018: 6,909.
- 2019: 7,660.
- 2020: 4,139.
- 2021: 4,692.
- 2022: 4,340.
- 2023: 7,350.
- 2024: 9,931.
Cadeias de suprimentos
Em 2024, o México capturou um recorde de US$ 6,925 bilhões em IED para a indústria de terminais automotivos, superando os US$ 5,091 bilhões em 2023. Esse fluxo veio antes do segundo mandato do presidente dos EUA, Donald Trump, que impôs uma ampla gama de novas tarifas.
De acordo com a Roland Berger, o México se destaca por seu ambiente favorável, baixos custos e cadeias de suprimentos resilientes.