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Exportações de carne bovina congelada para a China: liderança do Brasil

O Brasil foi o líder mundial em exportações de carne bovina para a China, com embarques de 7.526 milhões de dólares, segundo dados do Ministério da Economia.

Em escala global, a China é o maior importador desse produto, com um crescimento surpreendente de apenas 242 milhões de dólares em 2012 para 17.084 milhões de dólares em 2022.

Proporcionalmente, no mesmo período dessa década, a China passou de 1,4% das importações globais de carne bovina congelada no início para 45,3% no final, de acordo com dados da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Em parte, as exportações de carne bovina congelada do Brasil foram impulsionadas em 2022 pelo fim da proibição da China às importações de carne bovina brasileira em dezembro de 2021.

Mas, em uma visão mais ampla, essas vendas externas brasileiras de carne bovina congelada cresceram a taxas anuais de dois dígitos desde 2016. Seu aumento em 2022 foi de 44%.

Em termos de volume, essas exportações brasileiras para o mercado chinês foram de 1,1 milhão de toneladas.

Exportações de carne

Considerando todas as commodities, a China é o principal mercado para as vendas externas do Brasil, com um total de US$ 89,719 bilhões de embarques para essa nação em 2022.

Para se ter uma ideia: o segundo maior mercado de exportação do Brasil no ano passado foram os Estados Unidos, com US$ 37,644 milhões.

O Brasil exporta para o mercado chinês principalmente soja, minérios de ferro, petróleo, certas pastas químicas de madeira e açúcar.

Outros grandes exportadores de carne bovina congelada para a China em 2022 foram: Argentina (2,699 bilhões de dólares), Uruguai (1,843 bilhão), Estados Unidos (1,487 bilhão) e Nova Zelândia (1,315 bilhão).

Em março passado, o Brasil recebeu a notícia de que a China reabriu o mercado para as exportações brasileiras de carne bovina.

Os estoques estavam suspensos desde 23 de fevereiro devido à ocorrência de um caso isolado da forma atípica da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) no Brasil, conforme previsto no protocolo sanitário bilateral assinado em 2015.

 

Redacción Opportimes

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