O Representante de Comércio da Casa Branca (USTR) destacou as conquistas derivadas dos acordos de patentes entre o México e os Estados Unidos.
Na área de patentes, o Instituto Mexicano de Propriedade Industrial (IMPI) está implementando dois acordos de compartilhamento de trabalho com o Escritório de Marcas e Patentes dos EUA, o que melhorou a eficiência do exame de patentes no IMPI.
Acordos de patentes
O primeiro desses acordos é o de Concessão Paralela de Patentes, assinado em janeiro de 2020. O segundo é a Concessão Acelerada de Patentes, assinada em agosto de 2023.
Uma patente é um direito exclusivo concedido a pessoas físicas ou jurídicas sobre uma invenção. Esse título permite que a invenção seja comercializada, explorada ou usada exclusivamente por 20 anos. Ela também pode ser cedida a terceiros por meio de uma licença.
No México, esse direito é concedido pelo IMPI. Essa instituição é responsável pela proteção dos direitos de propriedade industrial no país.
Entre janeiro e dezembro de 2024, o IMPI concedeu 10.897 patentes. Além disso, registrou 267 modelos de utilidade e 3.101 desenhos industriais. Todos esses números são fundamentais para o sistema de proteção nacional. Eles também impulsionam o desenvolvimento de negócios e fortalecem a economia do México.
Progresso
Em 2024, a Suprema Corte mexicana confirmou a validade da legislação mexicana que implementa o T-MEC sobre direitos autorais. Essa legislação inclui sanções criminais contra a evasão de medidas de proteção tecnológica (TPMs) e estabelece um mecanismo de notificação e retirada.
Entretanto, o USTR considera que essas disposições ainda não são efetivamente aplicadas. As autoridades mexicanas enfrentam obstáculos significativos. Entre eles, a necessidade de provar um “benefício econômico direto” e de apresentar uma cópia física legítima do conteúdo pirateado.
Por outro lado, a IMPI coordenou operações em conjunto com a polícia federal e estadual. O objetivo era combater a pirataria, especialmente de produtos da China. Apesar desses esforços, a falsificação e a pirataria continuam a afetar seriamente o mercado mexicano.
Na área de indicações geográficas (IGs), os Estados Unidos pedem que o México seja mais transparente. Além disso, pedem o devido processo em sua proteção.
Também pedem que a proteção das IGs não afete o uso legítimo de nomes comuns. Essa preocupação é particularmente relevante quando essa proteção é concedida por meio de acordos comerciais.
Dessa forma, os Estados Unidos buscam evitar que as partes interessadas percam direitos sobre termos de uso geral.