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A Espanha lidera as exportações de melancia no mundo

A Espanha liderou o mundo em exportações de melancia em 2022, com embarques de 533 milhões de dólares, de acordo com dados do Eurostat.

Para onde foram essas vendas? Principalmente para países europeus, em ordem decrescente: Alemanha (US$ 200 milhões), França (US$ 93 milhões), Reino Unido (US$ 45 milhões), Holanda (US$ 30 milhões) e Suécia (US$ 21 milhões).

Em nível global, outros exportadores importantes são Marrocos, Irã, Estados Unidos, México, Holanda e Itália.

Anteriormente, as exportações espanholas de melancia apresentavam a seguinte sequência: 2019 (466 milhões de dólares), 2020 (508 milhões) e 2021 (555 milhões).

A melancia é uma fruta grande, carnuda e suculenta (mais de 90% da melancia é água), com numerosas sementes, polpa quase esférica, esverdeada, rosa ou vermelha, e geralmente de sabor doce (mais raramente amarelo e amargo).

De acordo com o Ministério da Agricultura, Pesca e Alimentação da Espanha, a melancia é uma fruta antiga, cuja origem está na África tropical. Seu cultivo data de cerca de 3.500 anos atrás, no vale do Nilo, como mostram os hieróglifos e esculturas encontrados no antigo Egito.

Como não há registros de melancia na antiguidade clássica, acredita-se que sua introdução no mundo greco-romano tenha sido bastante tardia.

Exportações

Os árabes eram grandes consumidores de melancia, à qual atribuíam propriedades desintoxicantes. Os europeus trouxeram a melancia para a América, onde seu cultivo se espalhou por todo o continente.

A melancia é muito apreciada por ser refrescante e rica em água e sais. Especificamente, é a fruta que contém a maior quantidade de água (95% do seu peso), portanto, fornece muito pouca energia e, em geral, poucos nutrientes, embora contenha quantidades apreciáveis de várias vitaminas e minerais. Por todos esses motivos, ela é muito útil para dietas de emagrecimento.

Para levar em conta: o aspecto mais notável de sua composição é o conteúdo de carotenoides sem atividade provitamínica (luteína e licopeno), entre os quais se destaca o licopeno, que é encontrado em grandes quantidades, sendo esse alimento uma das principais fontes dietéticas do fitoquímico.

Diversos estudos associam o consumo de licopeno a um menor risco de doenças cardiovasculares, pois reduz os níveis de colesterol sanguíneo (por meio da redução da síntese endógena de colesterol) e inibe a oxidação da fração LDL-colesterol, e à proteção contra certos tipos de câncer, como o de colo de útero, próstata, pulmão, mama e do trato digestivo (cólon, reto, esôfago, estômago, faringe etc.).

Por outro lado, seu alto teor de água estimula os rins a trabalhar com mais eficiência, facilitando a eliminação de substâncias residuais e toxinas e melhorando a função renal.

 

Redacción Opportimes

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