O comércio com o México e o Canadá gera 13 milhões de empregos nos Estados Unidos, de acordo com a Business Roundtable (BRT).
A BRT é uma associação americana que reúne mais de 200 CEOs das principais empresas do país, representando mais de US$ 10 trilhões em receita anual. Ela promove políticas que fomentam o crescimento, o emprego e a competitividade empresarial.
Comércio com o México e o Canadá
O comércio exterior intrarregional na América do Norte gera milhões de empregos diretos e indiretos, especialmente na indústria, logística e serviços. Esse fluxo comercial fortalece a economia, impulsiona os salários e contribui para o desenvolvimento sustentável do México, dos Estados Unidos e do Canadá.
De acordo com a BRT, o comércio com o Canadá e o México sustenta hoje 13 milhões de empregos nos Estados Unidos.
Desde a entrada em vigor do T-MEC, o Canadá e o México investiram US$ 775 bilhões nos Estados Unidos e houve um aumento de 50% no comércio bilateral, que soma US$ 1,9 trilhão em bens e serviços.
Um quarto do comércio total dos Estados Unidos vem do Canadá e do México, um número superior ao de qualquer outro bloco comercial.
Desde a implementação do T-MEC, o PIB real na América do Norte cresceu. Os três países têm experimentado um crescimento econômico sustentado, mas os Estados Unidos cresceram mais rapidamente do que o Canadá e o México.
O fortalecimento das economias impulsiona um maior consumo e uma maior atividade transfronteiriça, o que, por sua vez, fortalece a competitividade econômica dos Estados Unidos e da América do Norte.
Setor agrícola
O T-MEC também é fundamental para a economia rural e agrícola dos Estados Unidos.
Em 2024, os Estados Unidos exportaram produtos agrícolas para o México, seu principal mercado de exportação agrícola, no valor de US$ 30,3 bilhões, e para o Canadá, seu segundo maior destino de exportação agrícola, no valor de US$ 28,4 bilhões.
Vale ressaltar que a China ocupou o terceiro lugar, com US$ 24,7 bilhões.
“Garantir um comércio agrícola estável com nossos parceiros do T-MEC tornou-se ainda mais importante dada a recente recusa da China em comprar diversos produtos agrícolas americanos”, disse a BRT.