Os Estados-membros da Organização de Cooperação de Xangai (SCO) promovem o comércio eletrônico a nível mundial.
O Conselho de Chefes de Estado da Organização de Cooperação de Xangai é composto pelos líderes da China, Rússia, Índia, Paquistão, Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão, Uzbequistão e Irã, incorporado como membro pleno desde 2023, para coordenar políticas regionais.
Organização de Cooperação de Xangai
Os Estados-membros da Organização de Cooperação de Xangai buscam acelerar os debates sobre o Programa de Trabalho do Comércio Eletrônico na OMC. Eles esperam um resultado equilibrado e aceito por todos na próxima Conferência Ministerial. Além disso, consideram essencial atender às lacunas de desenvolvimento e reduzir a desigualdade digital. Eles também promovem maior conectividade e confiança no comércio eletrônico, sempre respeitando as leis e políticas nacionais.
Diante da incerteza econômica global e das novas restrições comerciais, os líderes da SCO destacam a importância do sistema multilateral de comércio. Eles o consideram fundamental para impulsionar o crescimento inclusivo e o desenvolvimento sustentável. Da mesma forma, reiteram seu apoio a um comércio aberto, transparente e justo, baseado nas regras da OMC e em decisões por consenso. Por fim, ressaltam que o tratamento especial aos países em desenvolvimento e menos avançados continua sendo um princípio fundamental.
Comércio internacional
Os Estados-membros da Organização de Cooperação de Xangai rejeitaram as medidas comerciais que violam as normas e os princípios da OMC. Sublinharam a importância de manter uma cooperação construtiva no âmbito dos acordos alcançados nas Conferências Ministeriais.
Além disso, expressaram profunda preocupação com o aumento das tensões nas relações econômicas internacionais, que ameaçam a estabilidade do comércio mundial e o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Solicitaram a todos os países que dialoguem e cooperem, respeitem o direito internacional do comércio e eliminem as medidas restritivas que contrariam as normas da OMC. Também destacaram a necessidade de uma reforma da organização que preserve seus princípios fundamentais. Segundo os membros da SCO, essa reforma deve fortalecer a eficácia do sistema, melhorar a governança econômica global e promover um crescimento mais equitativo e inclusivo.
Nesse contexto, reiteraram a urgência de restabelecer um mecanismo de solução de controvérsias com dupla instância, plenamente operacional e funcional dentro da OMC.