A cadeia de abastecimento de cobre apresenta baixo risco de abastecimento nos Estados Unidos, destacou a organização Northeastern Minnesotans for Wilderness (NMW).
A NMW rejeita a mineração de cobre em Minnesota. Ela alerta que projetos como o Twin Metals ameaçam a Área Selvagem de Canoas de Boundary Waters. Ela aponta riscos de drenagem ácida, contaminação de rios e danos irreversíveis a um ecossistema que depende de águas limpas.
Cadeia de abastecimento de cobre
Enquanto isso, o comércio internacional de cobre reflete números significativos. Em 2024, os Estados Unidos importaram US$ 17,373 bilhões em cobre e manufaturas. O Chile liderou com US$ 6,208 bilhões, seguido pelo Canadá com US$ 4 bilhões e pelo México com US$ 984 milhões, de acordo com o Departamento de Comércio.
De acordo com a NMW, a cadeia de abastecimento americana se baseia na mineração e fundição nacional, sucata de alta qualidade e importação de cobre refinado de países com acordos de livre comércio. Esses fatores, identificados pelo USGS, reduzem o risco de interrupções.
No entanto, a capacidade de fundição nos Estados Unidos é limitada. Suas fábricas estão totalmente comprometidas com a produção própria. Em 2024, o país exportou 320.000 toneladas métricas de concentrados e 594.000 toneladas de sucata, quase metade para a China.
Mesmo assim, os Estados Unidos importam entre 41% e 45% do seu cobre refinado do Chile, Canadá, México e Peru. Todos são parceiros próximos com tratados comerciais estáveis.
O país continua entre os maiores produtores mundiais: quinto em extração mineira e sexto em produção refinada. Entre 2024 e 2025, operaram 25 minas e várias fundições e refinarias. Além disso, está prevista a abertura de novas plantas secundárias no final do ano.
Mineração
A cadeia de abastecimento de cobre dos Estados Unidos combina mineração e fundição nacional, sucata de alta qualidade e importações de grandes produtores com acordos de livre comércio. Essa diversidade garante baixo risco de interrupções. Por isso, o USGS determinou que o cobre não é crítico.
Monitoramento
Em outubro de 2020, o sistema SIMA dos Estados Unidos foi completamente modernizado. As licenças e o monitor público foram atualizados, em linha com os acordos alcançados em maio de 2019 sobre tarifas sobre o aço e o alumínio.
A partir dessa data, o Canadá e o México ficaram isentos dessas tarifas. Em contrapartida, outros países enfrentaram restrições diferentes. Em vez de tarifas diretas, foram aplicadas cotas tarifárias que limitaram suas exportações para o mercado americano.
Mas os Estados Unidos impuseram uma tarifa de 50% sobre o cobre importado de todo o mundo a partir de 1º de agosto de 2025, por meio de um decreto presidencial.