A relação entre inteligência artificial e oportunidades de investimento pode ser compreendida a partir de três tipos de empresas: facilitadores, potenciadores e usuários finais.
Na prática, a Janus Detroit Street Trust, um fundo fiduciário estatutário (statutory trust), utiliza essas três categorias para analisar e realizar investimentos.
A inteligência artificial (IA) é entendida como sistemas computadorizados capazes de agir e reagir como se tivessem inteligência. Esse conceito abrange diferentes tecnologias e metodologias. Inclui, por exemplo, o processamento de linguagem natural, o reconhecimento facial e a robótica.
O termo IA existe há décadas. Foi cunhado na década de 1950. Desde então, o campo passou por períodos de grande avanço e estagnação.
Inteligência artificial e oportunidades de investimento
A inteligência artificial é definida como a capacidade de uma máquina realizar tarefas que antes dependiam apenas do ser humano. Inclui aprendizagem, raciocínio, resolução de problemas, percepção e compreensão da linguagem.
As tecnologias baseadas em aprendizado automático e grandes volumes de dados permitem simular processos de raciocínio em um nível quase humano. Por isso, costumam ser consideradas inteligência artificial.
Este campo avançou rapidamente. Passou da simples automação para a imitação de funções cognitivas complexas. Como resultado, a inovação tecnológica acelera e a disrupção atinge todos os setores.
Nesse contexto, a gestão de carteiras classifica as empresas ligadas à inteligência artificial em três grupos. Existem as facilitadoras, que fornecem a infraestrutura. Também as potenciadoras, que otimizam a tecnologia. Finalmente, os usuários finais, que aplicam a IA para melhorar seu desempenho.
Essas categorias não são estáticas. Na verdade, elas podem ser ajustadas ao longo do tempo para incorporar novos desenvolvimentos, à medida que a inteligência artificial evolui.
Facilitadoras
Essas empresas fornecem o hardware tecnológico e a infraestrutura fundamental para o treinamento e a implementação da inteligência artificial.
Potenciadoras
Essas empresas otimizam ou aperfeiçoam a tecnologia de inteligência artificial para melhorar a funcionalidade, o desempenho, a integração ou a usabilidade para sua aplicação prática.
Usuários finais
Esta categoria compreende empresas que incorporam e aplicam tecnologias de inteligência artificial para otimizar suas operações e melhorar o desempenho geral dos negócios.
Carteira de investimentos
De acordo com a Janus Detroit Street Trust, a estratégia do Fundo baseia-se em um processo de pesquisa próprio. A gestão das carteiras avalia se uma empresa facilita, potencia ou utiliza tecnologias de inteligência artificial.
A classificação não é arbitrária. Pelo contrário, é determinada por uma combinação de fatores quantitativos e análises qualitativas.
No primeiro caso, são considerados dados como as receitas da empresa provenientes da inteligência artificial. Também é medida a magnitude dos recursos dedicados a essa tecnologia.
No segundo caso, é analisada a criação, distribuição, melhoria ou integração de produtos e serviços de inteligência artificial. Esse trabalho é realizado com base em informações públicas ou na interação direta com a empresa.
Dessa forma, a gestão de carteiras busca uma visão completa sobre como cada empresa participa da expansão da inteligência artificial.