O México liderou o ranking dos maiores importadores de arroz dos Estados Unidos em 2024, ultrapassando o Japão.
As importações do mercado mexicano de arroz americano cresceram a uma taxa anual de 59% em 2024, chegando a US$ 443 milhões.
Por outro lado, as importações japonesas desse grão caíram 29%, para 296 milhões de dólares.
Maiores importadores de arroz
De acordo com dados do Departamento de Comércio, essas compras mexicanas bateram recorde em 2024, tanto em valor quanto em proporção do total das exportações americanas de arroz, com uma fatia de 18,2%.
No México, o arroz acompanha pratos como mole, frango ou frutos do mar, e aparece em sobremesas como o arroz com leite. No Japão, é a base para sushi, donburi, onigiri e como acompanhamento em sopas ou pratos cozidos no vapor.
Em todo o mundo, as exportações de arroz americano totalizaram US$ 2,440 bilhões em 2024, um aumento de 21% em relação a 2023.
Outros mercados relevantes para os embarques deste produto dos Estados Unidos foram o Haiti (US$ 268 milhões), Coreia do Sul (US$ 199 milhões), Canadá (US$ 187 milhões) e Arábia Saudita (US$ 128 milhões).
A seguir estão indicadas as importações mexicanas de arroz originário dos Estados Unidos, em milhões de dólares:
- 2018: 268.
- 2019: 278.
- 2020: 245.
- 2021: 306.
- 2022: 219.
- 2023: 278.
- 2024: 443.
Mercado mundial
O arroz é um alimento básico na Ásia, América Latina e Caribe, com consumo crescente na África.
A FAO e a OCDE prevêem que o consumo mundial aumente 1% ao ano, impulsionado em 69% pela Ásia devido ao crescimento populacional.
Com isso, o consumo per capita global aumentaria 0,8 kg, principalmente na Ásia e na África Subsaariana.
De acordo com ambas as fontes, a produção mundial crescerá 61 Mt e atingirá 598 Mt em 2034, graças a melhorias no rendimento em países de renda baixa e média-baixa. A Índia liderará com 41% do aumento, seguida pelo Vietnã, Indonésia, Filipinas e Tailândia. A China crescerá 0,11% ao ano, com maior rendimento e menor área cultivada.
Finalmente, a redução na China e no Brasil será compensada por aumentos na África e na Ásia, enquanto que em países de renda média-alta e alta o aumento será marginal.