Os Estados Unidos aumentaram suas importações de baterias de íon-lítio da China de forma constante nos últimos seis anos.

A tendência dessas vendas aumentou de US$ 1,509 bilhão em 2018 para US$ 16,458 bilhões em 2024.

Como resultado, a participação da China no total de importações dessas baterias de armazenamento para os EUA atingiu 69% em 2024.

Importações de baterias de íon-lítio

O Departamento de Energia dos EUA incluiu o lítio em sua lista de elementos críticos. O motivo: sua função essencial nas baterias recarregáveis. Essas baterias, especialmente as de íons de lítio, dominam o mercado. Elas também são a escolha preferida para usos que exigem alta densidade de energia. Isso inclui veículos elétricos e dispositivos eletrônicos portáteis.

A tendência das importações de baterias de íon-lítio da China para o mercado dos EUA, em milhões de dólares, de acordo com dados do Departamento de Comércio, é mostrada abaixo:

• 2018: 1.509.
• 2019: 1.858.
• 2020: 2.104.
• 2021: 4.520.
• 2022: 9.295.
• 2023: 13.217.
• 2024: 16.458.

Principais fornecedores

Em 2009, as baterias de íon-lítio representaram apenas 17% do total de importações de baterias de armazenamento de energia. No entanto, o cenário mudou rapidamente. Até 2024, sua participação subiu para 84%. 

Além da China, outros fornecedores líderes desses produtos para o mercado dos EUA em 2024 foram: Japão, com uma participação de 7,4%, seguido pela Coreia do Sul (5,6%), Hungria (4,2%) e Canadá (3,2%).

Estas são as importações totais de baterias de íon-lítio para o mercado dos EUA, em milhões de dólares:

• 2018: 3.224.
• 2019: 3.691.
• 2020: 4.824.
• 2021: 8.259.
• 2022: 13.899.
• 2023: 18.750.
• 2024: 23.849.

Uma análise do Congresso dos EUA observa uma tendência relevante: os investimentos em fábricas de montagem de células estão aumentando. Várias fontes concordam que esse impulso é impulsionado pela crescente demanda dos consumidores por baterias.

Além disso, os dados do Argonne National Laboratory, baseados em anúncios de investimentos dos fabricantes, confirmam essa projeção. De fato, espera-se que a capacidade de produção de células de bateria no país cresça de forma constante entre 2018 e 2035. Tudo indica que esse aumento será fundamental para atender à demanda doméstica em expansão.