Os bens de capital importados do México caíram nos primeiros cinco meses de 2025, após quatro anos consecutivos de crescimento.
De acordo com dados do Inegi, o México importou esses produtos por um valor alfandegário de US$ 22.922 milhões de janeiro a maio deste ano, o que implica uma redução anual de 11,5%. Isso implica uma redução anual de 11,5%.
Por que essa tendência é importante? Bens de capital são um conjunto de produtos que servem como meio para produzir outros bens.
Os exemplos incluem robôs industriais, drones para análise de culturas, tornos, edifícios, microscópios eletrônicos, linhas de montagem, simuladores de realidade virtual, torres de repetição de sinal e caminhões.
Bens de capital importados do México
Em 2024, as compras externas do México aumentaram 4,5% em relação ao ano anterior. Isso se deveu principalmente a um aumento de 7,3% e a uma redução de 25,7% nas importações não petrolíferas e petrolíferas, respectivamente, em comparação com 2023. Dessas importações, 75,6% eram bens intermediários, 14,5% eram bens de consumo e 9,9% eram bens de capital.
Quando um país importa bens de capital, ele não está apenas trazendo produtos simples, mas novas capacidades para produzir melhor e mais rapidamente.
A importação de determinados equipamentos mostra para onde uma economia quer ir. Se um país começa a trazer braços robóticos, é um sinal de que deseja modernizar seu setor.
Em 2024, os bens de capital importados para o México foram de 61,575 bilhões de dólares. De 2021 a 2024, esse indicador manteve taxas de crescimento positivas. De fato, nos três primeiros anos desse período, as taxas de crescimento foram de dois dígitos.
Esta é a tendência dos bens de capital importados pelo México, em milhões de dólares:
- 2019: 41.787.
- 2020: 33.273.
- 2021: 40.528.
- 2022: 48.203.
- 2023: 57.852.
- 2024: 61.575.
- Janeiro-maio de 2025: 22.922.
Balança comercial
Em 2024, o México registrou um déficit comercial de 8,2 bilhões de dólares, de acordo com números preliminares. Esse valor superou o déficit de 5,5 bilhões registrado em 2023.
O aumento teve duas causas principais. Por um lado, o superávit da balança não petrolífera caiu drasticamente. Ele passou de US$ 13,1 bilhões em 2023 para apenas US$ 1,8 bilhão em 2024.
Por outro lado, o déficit na balança de produtos petrolíferos diminuiu. Ele caiu de 18,5 bilhões de dólares para 10 bilhões de dólares. Apesar dessa melhora, ela não foi suficiente para compensar a queda no comércio não petrolífero.